quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Quando você decide algo.


No início desse ano, eu disse a mim mesmo: Nçao vou fazer mais nada que eu não goste de fazer.
Quando falei isso, eu me referia a parte dos relacionamentos, onde eu acabava ficando ou me relacionando com as pessoas por comodismo, por pena ou até mesmo para não dizer "não" à pessoa.
Com certeza isso não é posto em prática em 100% das vezes, mas mudar é difícil. Ainda mais quando eu tenho a tendência de evitar atritos e uma das melhores formas de fazer isso é não dizendo "não".
No entanto, já houve diversas situações onde eu consegui cumprir o que havia prometido a mim mesmo.
Hoje, aquilo não vale mais só para relacionamentos amorosos, por assim dizer, mas começa a entrar em um âmbito geral da minha vida.
Não quero mais ter contato com pessoas que sejam negativas, baixo-astral ou mal-humoradas. Não quero mais me forçar a ir ao encontro de algumas pessoas somente para "naõ perder o contato" com a pessoa.
Existem pessoas que eu sinto saudade ou mesmo falta do companheirismo, mas é tão desgastante ter que ficar dando o braço a torcer o tempo todo. Eu sempre fui aquele que chega cheio de dedos para falar com as pessoas, humilde e tal, quase pedindo por favor pra falar com a pessoa, e acho que sempre conquistei amizades assim, mas não sei se de agora em diante eu vou continuar me preocupando tanto em causar uma boa primeira impressão. Meio emo talvez, mas cansei de ser aquele que reverencia o outro primeiro, como quem pede para ser reverenciado depois, feito em algumas culturas.
Não vou ser um trator e atropelar todo mundo "com o meu jeito" hahaha. Mas simplesmente agirei com ajo com aqueles a quem conheço, mantendo a educação e o respeito que me devolvem.
Não sei se não estou muito rabugento, mas é que uma hora a gente cansa de dar e ainda assim ser cobrado. Não podem esperar de mim mais do que me dão em troca.
Isso é, se eu fosse egoísta, por que teoricamente devemos dar sem receber nada em troca. Àqueles que não entendem o que eu quero dizer com "dar sem receber nada em troca" me refiro à reciprocidade entre as pessoas.
Vai levar algum tempo até eu por em prática, aquilo que eu disse a mim mesmo, num âmbito geral da minha vida, mas de pouco em pouco se faz muito.

=)
bom dia chuvoso pra vocês também.

domingo, 9 de agosto de 2009

O preço das coisas

Tudo tem seu preço. Verdade? Sim.
Ao menos eu acredito que sim. Ainda mais se pensarmos que abrimos mão de algumas coisas para termos outras. Como quando um pai abre mão do contato com os filhos para trabalhar mais e prover uma vida melhor para sua família. Ou quando uma pessoa abre mão de toda a sua vida para viver ao lado de outra, mesmo que seja em uma barraca na beira da praia.
Na verdade, tudo não tem preço, pois todas as nossas coisas são incalculáveis para nós mesmos. A sua liberdade ou o teu amor por alguém tem preço? Aposto que não.
Será que podemos ter tudo? Pelo o que eu disse ali em cima, não. Pois se trocamos uma coisa por outra, nunca teremos tudo que queremos. Mas será que não queremos demais, ou melhor, será que não achamos que queremos demais.
As vezes eu acho que as pessoas focam demais em uma única coisa. Eu disse no post anterior, que queria ter sucesso em três áreas da minha vida, acadêmica, profissional e amorosa. Onde ficou a minha família nesse meio todo?
Não que tenha acontecido alguma coisa com alguém. Mas as vezes, a gente fica tão concentrado em fazer algumas coisas darem certo e esquece que as que já estão dando certo podem não dar mais. Como evitar isso? Acho que não tem como. Talvez se a gente não se dedicar demais a uma única coisa, e sempre estar presente quando estamos em um lugar.
Não sei se entendem, mas muitas vezes as coisas em nossas vidas acontecem, e nós ficamos como espectadores, não tomando atitude nenhuma em relação às situações. E como toda ação causa uma reação, até por que não reagir é uma reação.
O que eu vejo, em amigos, na minha família, e até em alguns relacionamentos que passaram. É que muitas vezes você pode ser bem sucedido profissionalmente, freqüentar as melhores festas e no final ir sozinho pra casa.
As vezes me parece que quanto maior o lado material da pessoa, mais emocionalmente carente ela está, seja por amigos, família ou namorado(a). É óbvio que isso não é regra. Eu conheço pessoas que tem muito dinheiro e emocionalmente estão muito bem obrigado.
Na família ou em amigos, eu encontro exemplos de pessoas que tem grana, mas de tanto trabalhar ficaram doentes. Ou que ganham bem, mas sentem um vazio que nem mesmo sabem explicar. Ao mesmo tempo que conheço pessoas que acordam todos os dias com um sorriso de orelha a orelha sem ter nem um centavo no bolso. É engraçado isso. Mas é a realidade. É incrível a porcentagem de pessoas que lida com o dinheiro como provedor de felicidade e não como um mero auxiliar.
Você seria feliz mesmo tendo seus bens materiais reduzidos a 10% do que tem hoje?
O que eu quero dizer é: Imagine todas as pessoas as quais você conhece ou que são mais próximas a você. Agora imagine somente você e elas em uma ilha deserta. Você conseguiria viver assim e ser feliz?
A resposta só pode se basear em o quanto as pessoas que estão a nossa volta fazem parte da nossa felicidade.
Então eu digo. Cultive ao seu redor amigos que o façam feliz, e faça-os feliz em troca, e se sobrar algum tempo, trabalhe.
Nós não precisamos esperar o pior acontecer para percebermos o nosso o erro, basta olhar a nossa volta e nos perguntarmos se as pessoas com as quais nos preocupamos estão bem. Porque de nada adianta sermos milionários se não tivermos com quem compartilhar nossa felicidade. That’s what I believe.

Será que o que eu escrevi fez algum sentido? At all?
Não vou ler de novo. Vai assim mesmo.