
I miss waking up with our legs interwined
Será que sou exigente?
Será que sou covarde?
Será que sou hipócrita?
Será que eu sei o que eu quero?
Será que eu estou perdido?
Será que eu vou conseguir namorar de novo?
Será que eu vou obter sucesso seja em qual for a carreira que eu escolher?
Será que eu vou ser feliz?
Agora eu lembrei de uma história que me contaram uma vez.
Que ao chegarmos nas portas do céu, o preço para se entrar seria responder sim a duas perguntas. Seriam elas:
Você foi feliz?
Você fez alguém feliz?
Essa história me fascina pois me imagino diante dos portões do Paraíso, e responderia sem pensar, que eu fui feliz nessa vida.
Os meus amigos foram capazes de encher a minha vida de emoções, boas e ruins. Eu tive a oportunidade de experimentar coisas que achava que não iria experimentar. Eu derramei lágrimas de alegria, de tristeza e raiva. Se minha vida acabasse hoje, e eu disser que “fui feliz” significa que me contento com pouco, também significa que a pessoa que acredita nisso é infeliz, pois crê que para ser feliz é preciso viver mais.
Agora, se eu fiz alguém feliz...me faz refletir. Eu questiono, se os meus amigos tiveram momentos felizes como eu tive com eles. Se eu não fui egoísta, achando que só a minha felicidade era importante. Acho que é besteira, eu e meus amigos com certeza nos divertimos uns com os outros.
Apesar do óbvio sim, eu ainda me questiono. Será que não decepcionei meus familiares e amigos?
Essa dúvida é recente, há alguns anos atrás ela não existia. O contato diário com os amigos renova a felicidade.
Atualmente, a impressão que eu tenho é de que não fazemos questão de convidar amigos que não vemos a muito tempo, ou mesmo simplesmente esquecemos de convidar. Os laços, bem ou mal, vão se enfraquecendo. Esquecemos de contar uma novidade ou outra.
Outros amigos surgem, mas não é a mesma coisa. Demoramos anos pra desenvolver intimidade com os amigos. Aqueles amigos fazem falta. Saudade daquela época.
Eu fiz alguém feliz?
Felicidade é um estado emocional...ninguém fica feliz o dia inteiro.
Talvez se refira a quando a pessoa estava comigo, era feliz. Se eu fiz bem a alguém.
Eu acho que sim. Eu acho que eu pude modificar alguma coisa em algumas pessoas, e isso as tenha tornado mais felizes. E elas gostavam de estar comigo.
Você amou alguém?
Você foi amado por alguém?
Nossa, como a coisa muda de figura, ou não.
Quem ama, está feliz. Mas quem está feliz, não necessariamente ama.
Isto é, excluindo, mãe e amigos e tal.
Um amor de amante.
Eu amei? Amor se conjuga no passado?
Amor se modifica?
Não vamos entrar no mérito de o que é amar, senão o fato de querer que alguém seja feliz, mesmo não sendo ao nosso lado.
Se a intensidade do amor se modifica, eu amo. Eu desejo que uma pessoa seja realmente feliz. Talvez esse desejo esteja mais fraco...
Não, se o que eu acabo de definir como amor for verdade, eu não amo. Não quem eu achava que amava. Porque teoricamente, tu não podes querer mais ou menos que a pessoa seja feliz mesmo que não seja do teu lado.
Ou tu quer que ela seja feliz independente de estar do teu lado. Ou tu não quer.
Talvez a paixão, me tenha feito acreditar que era amor.
A paixão sim, pode ser maior ou menor com o tempo, mas não o amor.
Talvez eu não ame no momento, por que eu estou brigado com a pessoa. Mas isso também não faria sentido. Eu deveria amar independente de estar brigado ou não.
Acho que não amei ainda.
Mas espero que esse dia chegue, e quando chegar, eu acho que não vou deixar de amar.
=)
As outras respostas eu dou depois.
Segundo a Wikipedia:
Em inglês, a palavra Honesty e Honor são bem parecidas, talvez por que a honestidade seja uma das características que define uma pessoa com honra.
Honra é a avaliação do procedimento de uma pessoa e estado social baseado nas adoções daquele indivíduo e ações.
Honestidade é o valor de falar a verdade e criar confiança na mente dos outros.
O verdadeiro propósito desse texto é discorrer sobre a falta de honestidade das pessoas, ou seja, a falta de capacidade de falar a verdade (o que não implica em mentir, mas talvez omitir) tanto com elas mesmas, quanto com as pessoas ao seu redor.
Não é de hoje que eu digo ser contra psicólogos e mais ainda contra psiquiatras, é algo que na minha mente não precisaria existir, se as pessoas se permitissem falar o que sentem umas para as outras, quando necessário.
Quando um garoto de 16 anos começa a notar que perde muito mais tempo olhando os seus amigos tomando banho no chuveiro da escola ou do clube do que olhando as meninas tomando sol, ele tende a esconder isso, pois sabe que não somente a sua mãe e sei pai não vão aceitar esse fato naturalmente, assim como a sociedade tende a excluí-lo por não ser o comportamento normalmente aceito. Ele provavelmente venha a esconder isso somente para ele, com medo de ser discriminado, certamente o rendimento escolar irá cair, pois ele não consegue se concentrar na aula, pois fica pensando se alguém sabe, ou se souberem como seria, e talvez até venha a desenvolver atitudes agressivas com os amigos e a família para tentar se defender. Claro que nesse exemplo todo, eu estou favorecendo o meu ponto de vista, mas vamos em frente.
O caso é que, já imaginaram se ele conta para os pais, e os pais aceitam totalmente a natureza do filho, e ainda apóiam ele em todas as decisões que ele venha a tomar quanto a sua sexualidade. Ele não teria perdido horas de sono pensando em como seria se eles não aceitassem, ele não teria pego recuperação na escola, e nem discutido com os seus amigos por nada.
A questão é, isso não acontece só nesse exemplo, famílias que possuem os mais diversos problemas não conversam uns com os outros, pois tem medo de como serão julgados por seus familiares, eu não entendo como isso pode existir. A família deveria ser o pilar de qualquer pessoa, e não um trator que passa por cima dela. Nós deveríamos ser capazes de compartilhar todo o tipo de experiência dentro de casa, não que não devêssemos ser julgados dentro de casa, mas para que ao compartilhar um pensamento ou uma experiência pudéssemos debater se aquilo foi ou não correto e/ou por que fizemos aquilo. Enfim que fosse um ambiente onde pudéssemos nos sentir seguros para falar o que pensamos, e ao invés disso encaramos nossa casa como uma prisão, aonde somos obrigados a viver e conviver com as pessoas que lá estão.
As conseqüências todos já conhecem, um garoto que entra numa escola e atira em 12 colegas, ou um pai que estupra a própria filha.
É óbvio que nada disso que eu citei aqui, é fácil de ser posto em prática, mas com certeza nada do que eu disse aqui é pura teoria. É realmente muito difícil, inclusive para mim, falar o que eu realmente quero dizer e agir da forma a qual eu acho que seria a correta.
Talvez a honestidade plena, seja algo impossível e até mesmo prejudicial, afinal de contas o termo sincericídio não é de hoje, mas nem é a isso que eu me apego, mas sim ao fato de, quando existe um problema considerável com uma pessoa, que diz respeito a outra(s) e que poderia ser solucionado através de um diálogo, eu acredito que as pessoas deveriam por isso pra fora.
Atenção para o modo como isso é feito. Se eu quero dizer não para uma pessoa, eu não posso simplesmente chegar pra ela e gritar. NÃO!. Ela não vai entender como não, mas sim como um nunca, ou mesmo como uma ofensa. A dificuldade de comunicação não se baseia apenas no fato de uma pessoa exteriorizar o que sente, mas também em como a outra pessoa vai receber a informação. Talvez isso seja ainda mais difícil de se aprender . Aprender não só a falar o que se está sentindo, mas também fazer a pessoa que está escutando, sentir o que você está sentido. Uma das pessoas deve estar preparada para falar e outra para ouvir, é comum quando uma pessoa está desabafando, e no meio da conversa ela é interrompida pela que está ouvindo e já começam a argumentar sem nem mesmo o raciocínio da primeira pessoa ter sido concluído.
Mas não, nem tudo está perdido, pois existe a família que nos permitiram escolher como um dia eu li em algum provérbio popular. Os amigos acabam por serem aqueles nos quais podemos confiar, e falar tudo aquilo que fazemos e/ou pensamos em fazer. E por isso sou grato, não só por ter uma família na qual, em parte, eu posso dividir os meus pensamentos e as minhas experiências, mas também por poder contar com amigos que ao ouvir o que tenho a dizer, me ajudam a encontrar as respostas que eu busco.
Entendam, que o ideal, não é que se confie somente na família, ou somente nos amigos, mas sim, que exista uma abertura na família para expor seus sentimentos e que fora de casa possa se conversar com pessoas que compartilham a mesma idade, meio e interesses comuns, para que novas conclusões possam ser geradas.
E sim, há ainda a falta de honestidade entre os amigos, a qual, pessoalmente me deixa muito magoado, claro, como eu disse anteriormente, não existe honestidade plena, em que se fala tudo que se pensa para a pessoa, até por que as conseqüências podem ser catastróficas. Além de ser completamente saudável guardar alguns pensamentos só pra si mesmo.
O fato que me deixa chateado, é quando um amigo tem um problema comigo e não se abre, talvez por medo que eu vá julgar, ou por não querer se expor, ou mostrar que tem fraquezas, mas afinal de contas, pra que serve amigo, se não para desabafar?
Será que eu sou tão crítico assim? Espero que não, espero que em alguma porcentagem eu consiga ser aquele que sabe escutar até o final e trocar idéias com a pessoa para se chegar a um senso comum. Ou não, as vezes tudo que uma pessoa precisa é um ouvido, e nada mais. Amigo é aquele que sabe tudo a seu respeito e ainda assim, te aceita como você é, eu já tenho “conhecidos” demais que eu não falo ¼ da minha vida particular, não preciso de mais um.
Meu nome é Jorge Eduardo, e eu estou aqui para convoca-los.
Sejam honestos, consigo e com os outros, permitam que as pessoas que as amam, saibam o que você sente.